Doenças mais comuns da raça Pinscher
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O Pinscher é uma raça de cães extremamente energética, são companheiros, ágeis, e adoram brincadeiras de caça. Como são de porte pequeno, são considerados cães ideais para pessoas que moram em apartamento e não dispõem de muito espaço, pois seu peso médio varia entre 3 e 5 kgs.
O Pinscher não é uma raça muito fácil de ser treinada e não costuma se dar bem com outros animais que não sejam cães, devido ao forte apego que ele tem pelo território e pela família. Suas cores se assemelham a um Doberman em miniatura, e é um cachorro que não exige muitos cuidados com o pelo, sendo de fácil manutenção, porém são cães muito friorentos, então deve-se atentar para isso.
Com a criação de cães de forma desenfreada, o Pinscher, por ser uma raça bastante popular acaba por ser criado de forma irresponsável, por pessoas que não entendem muito de genética e doenças hereditárias. Por isso, o PeritoAnimal preparou este artigo para que você possa conhecer as doenças mais comuns da raça Pinscher.
Doenças comuns no Pinscher
Apesar de ser uma raça de fácil manutenção, devemos sempre ficar atentos às doenças mais comuns que podem aparecer no Pinscher. As doenças mais comuns são:
- Doença de Legg-Calve Perthes
- Mucopolissacaridose Tipo VI
- Sarna demodécica ou doenças de pele no Pinscher
- Luxação de patela
- Atrofia progressiva da retina
- Dupla dentição
- Problemas cardíacos
Apesar de serem doenças comuns à raça, de maneira alguma significa que seu Pinscher desenvolverá alguma dessas doenças. Por isso, é importante adquirir seu cão de criadores confiáveis, e que dão todo o suporte veterinário aos pais do filhote, garantindo que os bebês sejam saudáveis, afinal, filhotes saudáveis nascem de pais saudáveis.
Doença de pele no Pinscher
Cachorros da raça Pinscher podem apresentar problemas de sarna, sendo que uma delas é transmissível apenas da mãe para os filhotes nas primeiras semanas de vida, sendo esta, a Sarna Demodécica.
A sarna demodécica, também conhecida como Sarna Negra não é transmissível a seres humanos e nem a outros cães adultos e filhotes acima dos 3 meses de idade. O ácaro Demodex canis, causador desse tipo de sarna vive nos folículos pilosos da mãe, quando os filhotes nascem, eles ainda não estão com os folículos pilosos totalmente fechados, portanto, devido a proximidade com a mãe os filhotes acabam sendo infectados por este ácaro. Caso, eventualmente, haja uma baixa na imunidade, o ácaro se reproduz de forma descontrolada, e acaba por provocar a doença, que pode causar muita coceira, queda de pelo, e até feridas devido ao animal se coçar bastante.
Para saber mais sobre a Sarna Demodécica em cães - Sintomas e Tratamento o PeritoAnimal preparou este outro artigo completo para você.
Doença de Legg-Perthes em Pinscher
O fêmur, que é osso da perna, insere-se no osso do quadril por meio de um encaixe circular que chamamos de cabeça do fêmur. Estes ossos precisam ser nutridos pela oxigenação e nutrientes sanguíneos, caso contrário ocorre a necrose da região.
Na doença de Legg-Perthes ou Legg-calvé Perthes ocorre uma deficiência na vascularização ou até uma interrupção temporária de sangue para a região do fêmur e da cabeça femural, nos membros posteriores do filhote, durante o seu período de crescimento. O filhote sente bastante dor e manca constantemente, evitando apoiar o membro.
Ainda não se tem conhecimento, na comunidade científica, sobre os motivos que causam essa doença, porém sabe-se que Pinschers tem uma predisposição maior de desenvolverem a síndrome de Legg Perthes do que outros cães.
É uma doença bem grave, e também é conhecida como Necrose asséptica da cabeça do fêmur. Após o diagnóstico correto, por meio de exames de raio-x e ultrassonografia, e o tratamento deve ser cirúrgico, para se evitar que os músculos da coxa atrofiam, o que poderia levar o cachorro a desenvolver uma osteoartrose bastante acentuada.
Mucopolissacaridose em Pinscher
A mucopolissacaridose é uma anomalia genética, ou seja, que é transmitida dos pais aos filhotes e trata-se de um distúrbio em enzimas com funções lisossomais dos Mucopolissacarídeos.
Os mucopolissacarídeos são proteínas que auxiliam na constituição de ossos, cartilagem, tendões, córnea e também pelo fluído que lubrifica as articulações. Casa haja um defeito nas funções desempenhadas por esse sistema, o animal pode apresentar:
- Doença óssea grave
- Olhos opacos.
- Nanismo.
- Doença articular degenerativa.
- Hipertrofia hepática, que é o fígado aumentado.
- Deformidade da face.
Como se trata de uma anomalia genética, animais que apresentem esta anomalia devem ser retirados da cadeia de reprodução para que o gene defeituoso não seja transmitido aos filhotes. O tratamento é por meio de transplante de medula óssea, em cachorros jovens, ou terapia enzimática, dependendo do estágio da doença.
Luxação de patela em Pinscher
Em cães de porte pequeno, como é o caso do Pinscher, pode ocorrer a luxação de patela, também conhecida como deslocamento de Patela.
Doenças do Pinscher idoso
Conforme os cães envelhecem, assim como os seres humanos, eles requerem mais atenção. O ideal seria que a partir dos 8 ou 9 anos de idade, o cachorro seja levado periodicamente ao veterinário para exames de rotina e um check-up anual a fim de ver como estão as funções hepática, renal e cardíaca.
Algumas doenças cardíacas são defeitos genéticos hereditários, e dependendo do grau da doença aparecem apenas quando o cão apresenta certa idade.
Para te ajudar a identificar se o seu Pinscher está com problemas cardíacos, o PeritoAnimal preparou estas dicas com 5 sintomas de doenças cardíacas em cães.
Doença do carrapato em Pinscher
Carrapatos podem transmitir algumas bactérias patogênicas, que causam as doenças conhecidas como Doença do Carrapato.
Não acometem apenas os Pinschers, pois a infestação pelo carrapato não é específica, acometendo cães de diferentes idades, sexo e raça.
O PeritoAnimal preparou um artigo bem completo sobre a Doença do Carrapato em cães - Sintomas e tratamento.
Doenças nos olhos do Pinscher
Atrofia de Retina progressiva (ARP), é uma doença que acomete os olhos do Pinscher, e cães de raças de porte pequeno em geral. A retina, que é a região dos olhos que captam a imagem que então é enviada ao cérebro, torna-se opaca, e o cachorro pode ficar completamente cego.
Este artigo é meramente informativo, no PeritoAnimal.com.br não temos capacidade para receitar tratamentos veterinários nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Sugerimos-lhe que leve o seu animal de estimação ao veterinário no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.
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