Cachorro filhote pode comer ração de cachorro grande?

O ideal é que o cachorro coma a dieta elaborada especificamente para a fase da vida na qual se encontra. Filhotes possuem necessidades nutricionais diferentes dos cães adultos, e isso vai ficando cada vez mais visível à medida que o animal fica idoso.

Cães mais velhos costumam fazer menos exercícios que os filhotes, que correm e brincam o dia todo. À medida que o cão vai ficando senil, seu nível de atividade diminui consideravelmente, não sendo necessária a ingestão de altos níveis de nutrientes. No entanto, em qualquer fase da vida, o animal precisa receber alimentos elaborados com ingredientes de qualidade e seguros.

Até completar 10 meses de vida, o cachorro ainda é considerado filhote, devendo comer ração para filhotes. Algumas raças podem ser consideradas em crescimento até 10 ou 12 meses, outras podem se tornar adultas somente com 24 meses. Tudo isso vai depender do porte do animal. Raças de porte grande, de cães que pesam mais de 40 kg, podem levar até 2 anos para se tornar adultos.

Então, se o seu cachorro for de porte pequeno ou médio, é seguro alimentá-lo com ração de filhote até cerca de 10 a 12 meses, passando de forma gradual para a ração de adulto após esse período. Cães de porte grande ou gigante devem ser alimentados com esse tipo de ração pelo menos até os 18 meses, para garantir um crescimento adequado ao animal.

A resposta depende de vários fatores, como o tamanho do cachorro, se sua mãe produz a quantidade adequada de leite e número de filhotes na ninhada. Cães de raças pequenas tendem a ter menos filhotes que os cães de raças grandes. Ninhadas numerosas também interferem no tempo de amamentação, pois a cadela não conseguirá amamentar de forma suficiente todos os filhotes.

Com cerca de 20 dias de vida, o filhote já começa a ter curiosidade de provar a comida da mãe, beliscando alguns farelos da ração que fica no prato. A partir dessa idade, os cachorrinhos já podem começar a receber a papinha de desmame, uma mistura elaborada para que o desmame aconteça sem maiores problemas, como a diarreia. Essa papinha possui uma composição muito parecida com a ração seca para cães, mas possui uma suavidade maior, para não irritar o intestino ainda muito sensível do filhote.

Após a introdução da papinha de desmame, a ração de filhotes pode ser misturada de forma lenta e gradual, fazendo com que o filhote tenha contato com os ingredientes da ração seca da qual se alimentará pelos próximos meses.

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A ração para filhotes precisa ter uma maior quantidade de energia e de proteína, para auxiliar na formação dos ossos e dos músculos em crescimento; mais cálcio para os ossos em formação; e menos fósforo, para não atrapalhar o processo de formação óssea. O mais importante na escolha da ração para filhotes é analisar as quantidades necessárias desses nutrientes, assim como a qualidade da matéria prima utilizada em sua fabricação.

Da mesma forma que as pessoas, os cães possuem níveis de atividades diferentes durante sua vida. Na infância, são mais ativos e demandam mais energia e proteínas para a formação e crescimento dos ossos e músculos. À medida que vão envelhecendo, as necessidades mudam, pois eles ficam mais quietos, correm e brincam menos, necessitando de menos calorias por dia. Além disso, a demanda de minerais, como o cálcio, varia durante as diversas fases da vida do animal, devendo ser ajustada continuamente.

A comida caseira é uma opção mais natural para o cachorro. No entanto, deve-se ter o cuidado de utilizar ingredientes frescos e balanceados para cada fase da vida do animal. Normalmente, o tutor oferece ao cachorro a mesma comida que ele come, causando um desequilíbrio nutricional no cão, que possui necessidades muito diferentes das nossas. O animal acaba ingerindo muito carboidrato e pouca proteína.

Outra questão a ser considerada quando se opta por dar comida caseira para o filhote é que provavelmente ele nunca mais aceitará ração seca, pois o alimento caseiro sempre será mais atrativo. Além disso, alimentos mais úmidos podem causar maior formação de cálculos dentários, sendo necessárias limpezas mais frequentes.

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