Cachorro pode comer pitaya?

A pitaya, também conhecida como fruta do dragão, é o fruto de uma planta cactácea que resiste muito bem à seca e geralmente se enrola em árvores próximas para se nutrir da umidade de suas cascas, escalando seus galhos até 10 metros do solo, sem penetrar na terra.

A flor, tubular, floresce durante a noite e, à medida que o dia avança, desidrata-se repentinamente. A fruta é saborosa e possui uma polpa suave, macia e doce, que pode atrair os cães, que conseguem saborear essa doçura, ao contrário dos gatos.

Mas afinal, a pitaya faz bem para cachorro? A resposta é: depende. Se oferecida em pequena quantidade, como um petisco, e observando suas reações, os cães podem se beneficiar dos seus nutrientes e de uma experiência saborosa para o paladar. No entanto, se consumida em excesso, a pitaya pode desencadear efeitos colaterais desagradáveis para os nossos companheiros caninos.

A pitaya é uma fruta rica em antioxidantes e vitamina C, ambos indispensáveis para fortalecer o sistema imunológico dos nossos cães, reduzir a inflamação e neutralizar os radicais livres, evitando assim o dano celular e o desenvolvimento de doenças crônicas. Esta fruta também é rica em fibras, o que favorece a saúde digestiva desses animais e melhora o trânsito intestinal, o que, por sua vez, também pode ajudá-los a se sentirem saciados por mais tempo.

Além disso, a pitaya é rica em ácido fólico, essencial para o desenvolvimento de novas células e para a produção de DNA, além de minerais como o potássio, que ajuda a manter um coração forte, e o cálcio, importante para uma boa função muscular e a ossificação.

Desvantagens da pitaya para os cães

A principal desvantagem da pitaya para os nossos cães é ser doce, algo que agrada aos cães, mas não é o ideal para eles. Se a fruta é doce, significa que é rica em açúcar, algo que não traz benefícios para os cães e pode predispor ao desenvolvimento de doenças ou problemas de saúde a longo prazo, como:

• Diabetes;
• Cáries;
• Sobrepeso e obesidade.

Além disso, a pitaya também pode causar reações alérgicas em alguns cães ou provocar algum tipo de desconforto gastrointestinal, especialmente se for consumida de forma inadequada ou em grandes quantidades.

A fruta do dragão ou pitaya deve ser consumida em quantidade baixa ou moderada, pois o consumo excessivo pode fazer com que os cães apresentem sintomas digestivos, como desconforto abdominal, vômitos e diarreia.

Como a pitaya é considerada um petisco, o conteúdo desse alimento não deve representar mais de 10% do consumo diário de comida, sendo recomendado que não ultrapasse 5%. Portanto, a quantidade de pitaya a ser oferecida ao seu cão deve ser pequena, apenas o suficiente para ele experimentar e apreciar, caso goste.

A maneira correta de oferecer pitaya aos nossos cães é, primeiramente, garantir que não há nenhuma contraindicação médica para oferecê-la. Comece descascando completamente a fruta, para evitar que o cão se engasgue, rejeite a fruta ou ingira possíveis substâncias tóxicas usadas na sua produção agrícola.

Após remover a casca, é importante retirar todas as sementes presentes na polpa e cortá-la em pedaços de tamanho adequado para a boca do cão. Por último, é fundamental lembrar que o consumo da fruta deve ser moderado para evitar os efeitos negativos do açúcar e possíveis desconfortos estomacais.

Como mencionamos, a pitaya é uma fruta deliciosa e com muitos benefícios. No entanto, embora não seja tóxica e possa ser oferecida à grande maioria dos cães, é verdade que existem alguns casos em que seu consumo é contraindicado.

As principais contraindicações do consumo de pitaya ou fruta do dragão para os cães são as seguintes:

• Não oferecer a cães que apresentem problemas relacionados ao açúcar no sangue, como diabetes;
• Não dar pitaya a cães com sobrepeso ou obesidade, pois seu conteúdo de carboidratos pode agravar o problema;
• Evitar oferecê-la a cães com hipersensibilidade ou alergia conhecida à fruta;
• Não dar a cães com diarreia ou qualquer problema digestivo, especialmente aqueles que envolvam aumento do trânsito intestinal;
• Não oferecer em grandes quantidades, pois pode ter efeito laxativo ou causar sintomas digestivos, como diarreia, vômitos e desconforto abdominal.

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