Tipos de borboletas venenosas

Iniciamos nossa lista de borboletas venenosas com a borboleta-tigre (Danaus chrysippus), uma espécie com ampla distribuição, indo desde a região afrotropical até o sul da Europa, Ásia e Oceania, incluída na categoria de menor preocupação quanto ao risco de extinção. Da mesma forma, habita uma ampla variedade de ecossistemas, o que a torna uma espécie generalista.

Esta espécie, no estágio larval, se alimenta de várias plantas, mas principalmente da família Apocynaceae e do gênero Asclepias, conhecidas comumente como "flor-borboleta", que possuem compostos químicos tóxicos. As larvas os armazenam até a fase adulta, exibindo uma coloração chamativa que indica sua toxicidade e sabor repugnante.

Esta é uma das borboletas mais emblemáticas devido ao seu impressionante fenômeno migratório. É nativa da América, desde o sul do Canadá até o norte da América do Sul, mas está presente em todo o mundo. A borboleta-monarca (Danaus plexippus) é uma das borboletas venenosas porque, assim como a Danaus chrysippus, na fase larval absorve compostos químicos presentes nas plantas de flor-borboleta, conhecidos como glicosídeos cardíacos, que afetam o funcionamento de enzimas em vertebrados.

Essas substâncias venenosas são mantidas na fase adulta e alertam seus atacantes por meio de sua cor laranja brilhante, indicando que são perigosas. Esse mecanismo de defesa é conhecido como aposematismo animal e é uma advertência usada por diversos animais.

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Trata-se de uma borboleta enorme, o que a torna a maior borboleta da África e uma das maiores do mundo. Embora sejam necessários mais estudos para confirmar, tudo indica que as larvas dessa borboleta se alimentam de um tipo de trepadeira chamada cientificamente de Strophanthus gratus, que contém substâncias venenosas, que o animal retém e lhe confere sua toxicidade e sabor ruim. É uma prática comum envenenar flechas com a referida planta comida pelas borboletas, devido à sua toxidade. Por isso, esta é uma das borboletas venenosas.

Essa espécie de borboleta venenosa (Papilio glaucus) é originária da América do Norte, estendendo-se do sul do Alasca até o sul dos Estados Unidos. Distribui-se ao longo de rios, pântanos e florestas decíduas, incluindo áreas povoadas. O mecanismo de defesa consiste em que, quando está na fase de lagarta, possui uma estrutura conhecida como osmeterium, que é semelhante às línguas bifurcadas das serpentes, que é sacada pelo animal se sentir ameaçado, e excreta uma substância que contém compostos químicos chamados terpenos, que também são produzidos por certas plantas, usado como defesa por ser muito malcheiroso.

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A espécie Battus philenor é uma uma borboleta venenosa que habita grande parte da América do Norte e Central. Pertence ao grupo dos rabo de andorinha, que se caracterizam por ser animais grandes e bonitos. Vive em florestas abertas, prados e jardins.

O alimento desta espécie no estágio larval é uma série de diferentes plantas que contêm componentes químicos chamados ácidos aristolóquicos, que são transmitidos pelos diferentes estágios do animal, o que lhe confere um sabor muito desagradável. No entanto, esses compostos químicos não apenas alteram o sabor da borboleta, mas também são cancerígenos e causam danos renais.

Este grupo de espécies é composto por indivíduos muito semelhantes entre si, o que torna a sua taxonomia complicada. São principalmente encontrados em áreas tropicais da África, mas também podem estar presentes na Ásia e Oceania. Essas borboletas se alimentam de uma grande variedade de plantas, mas as preferidas na fase larval são aquelas que contêm glicosídeos cianogênicos, que se acumulam no animal na fase de larva e passam para o adulto, tornando-as borboletas venenosas.

Esta é uma espécie de borboleta venenosa que se distribui pela América do Sul, desde a Venezuela até o sul do Brasil, incluindo também a Guiana Francesa, Suriname, Guatemala, Equador, Bolívia e Peru. As larvas se alimentam de plantas com compostos tóxicos, que também lhes conferem um sabor desagradável até mesmo na fase adulta. Assim como em outras espécies, as cores chamativas da borboleta alertam que não é bom comê-las.

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Este tipo de borboleta venenosa (Dryas iulia) tem uma ampla distribuição, indo do Brasil até a América do Norte, no sul do Texas. As larvas desta espécie se alimentam exclusivamente de plantas do gênero Passiflora, que possuem compostos tóxicos que, se consumidos de forma inadequada por uma pessoa, podem causar vômitos, sonolência, alterações no ritmo cardíaco e respiratório. Além disso, as larvas possuem espinhos que, se entrarem em contato com a pele de alguém, provocam uma forte irritação.

Outro tipo de borboleta venenosa é a borboleta-sara (Heliconius sara), que está presente desde o México até o sul do Brasil. A superfície das asas tem uma bela combinação de preto com azul metálico. Como acontece com outras borboletas venenosas, as fêmeas colocam os ovos em plantas que contêm compostos tóxicos, que são acumulados nas fases seguintes até o estágio adulto, sendo também venenoso para humanos e animais, caso seja ingerido.

Esta é uma bela espécie de borboleta venenosa (Limenitis archippus) nativa da América do Norte, que é muito semelhante à borboleta-monarca e, assim como ela, tem um sabor muito desagradável para seus predadores. No entanto, em algumas áreas dos Estados Unidos, é mais parecida com a borboleta-rainha (Danaus gilippus) e, em regiões do México, assemelha-se à espécie conhecida como rainha tropical (Danaus eresimus). A borboleta vice-rei consome plantas ricas em ácido salicílico, o que as torna tóxicas, e se um predador as comer, causa alterações no sistema digestivo, além do péssimo gosto.

A seguir está uma lista de outros tipos de borboletas venenosas que contêm substâncias tóxicas em seus corpos:

• Rainha tropical (Danaus eresimus);
• Borboleta seda azul (Morpho aega);
• Monarca do sul (Danaus erippus);
• Borboleta rainha (Danaus gilippus);
• Tigre de Hewitson (Melinaea menophilus);
• Morpho hecuba;
• Morpho hercules;
• Utetheisa pulchella.

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