Quantas patas tem um caranguejo?

Os caranguejos são crustáceos que pertencem ao grupo dos decápodes, o que significa que geralmente têm dez patas, distribuídas de diferentes maneiras. Confira:

• Os caranguejos têm duas quelas ou pinças localizadas na parte frontal do corpo: essas pinças são robustas e especializadas em diversas funções, como a captura de alimentos, defesa e manipulação de objetos;
• Os caranguejos possuem oito patas ambulatórias: essas patas são mais finas e são usadas principalmente para caminhar. São articuladas e permitem que se movam em diferentes direções, explorem o ambiente e busquem alimento.

A presença dessas dez patas é uma característica distintiva dos caranguejos e os diferencia de outros crustáceos. No entanto, em algumas situações, como durante o processo de muda, os caranguejos podem temporariamente parecer ter menos patas, já que as novas patas podem levar um tempo para se desenvolver completamente após o período de muda.

Embora possamos confirmar que, geralmente, o número de patas de um caranguejo seja dez, deve-se ter em mente que essa quantidade pode variar de acordo com a espécie. Vamos ver melhor com alguns exemplos:

• Se respondermos quantas patas têm os caranguejos do mar, temos que, tipicamente, têm dez patas. Oito delas são patas ambulatórias usadas para caminhar, e as duas restantes são quelas (pinças) usadas para a captura de alimentos e defesa;
• Quanto às patas dos caranguejos eremitas, tem-se que, ao contrário de outros caranguejos, eles não têm sua própria carapaça protetora e geralmente habitam conchas vazias. Eles têm oito patas, mas as duas patas dianteiras são quelas (pinças) que usam para se alimentar e se defender, enquanto as seis patas restantes são usadas para caminhar;
• Os caranguejos-vermelhos, como o lagostim-vermelho, também têm dez patas. Assim como outros caranguejos, possuem oito patas ambulatórias e duas quelas na parte frontal.

Saiba mais sobre "Tipos de caranguejos" aqui.

As patas dos caranguejos são cobertas por um exoesqueleto de quitina, uma camada dura e resistente. Esse exoesqueleto fornece suporte estrutural e proteção às patas.

Cada pata de um caranguejo é dividida em vários segmentos articulados. A segmentação permite uma ampla gama de movimentos, pois cada segmento pode se flexionar e estender independentemente. As articulações entre os segmentos permitem a flexão e extensão das patas. Essas articulações são essenciais para a locomoção e manipulação de objetos.

No caso das pinças, como mencionado anteriormente, são uma forma altamente especializada das patas. Elas têm um design robusto e geralmente consistem em uma garra maior e uma menor. Por outro lado, nas extremidades de algumas patas, especialmente nas patas ambulatórias, podem ser encontradas pequenas garras ou setas. Essas estruturas ajudam o caranguejo a se segurar em superfícies e a manipular objetos com precisão.

Ao longo das patas, existem pelos sensoriais sensíveis ao toque e substâncias químicas. Esses pelos fornecem informações táteis e possuem células quimiorreceptoras, permitindo que o caranguejo detecte seu ambiente e encontre alimentos.

Durante o processo de muda, os caranguejos regeneram seu exoesqueleto e, consequentemente, suas patas. Esse processo é essencial para o crescimento e a renovação das estruturas do caranguejo. Agora que você já sabe como são as patas dos caranguejos e quantas patas um caranguejo tem, conheça suas funções a seguir.

As patas dos caranguejos desempenham diversas funções essenciais para sua sobrevivência e adaptação ao ambiente aquático. Algumas das funções principais das patas dos caranguejos são:

• Locomoção: as patas ambulatórias permitem que os caranguejos se desloquem e se movam em seu ambiente aquático. A segmentação e articulação das patas fornecem a flexibilidade necessária para caminhar em diferentes tipos de substratos, como areia, rochas ou lodo;
• Manipulação de alimentos: as quelas (ou pinças) são ferramentas especializadas para a captura e manipulação de alimentos. Essas pinças podem ter tamanhos e formas diferentes, dependendo da espécie de caranguejo e de sua dieta específica;
• Defesa: as pinças também têm uma função defensiva. Os caranguejos podem usar suas quelas para se proteger contra predadores ou competir com outros caranguejos por recursos e território. Saiba mais em nosso artigo sobre "Animais com carapaça - Exemplos e imagens";
• Fixação em superfícies: algumas patas, como as ambulatórias, podem ter garras ou setas nas extremidades que ajudam o caranguejo a se fixar em superfícies, evitando ser arrastado por correntes ou escorregar em terrenos escorregadios;
• Exploração do ambiente: as patas, especialmente as ambulatórias, estão equipadas com pelos sensoriais e receptores táteis. Esses pelos permitem que o caranguejo explore seu ambiente, detecte mudanças na textura do substrato e procure animais que são presas ou abrigos;
• Regeneração e crescimento: durante o processo de muda, os caranguejos regeneram suas patas e outras estruturas. Isso permite que se adaptem ao crescimento do corpo e substituam partes danificadas ou perdidas;
• Reprodução: como curiosidade sobre os caranguejos, em algumas espécies, as patas dos machos podem desempenhar um papel na reprodução, como nos caranguejos-eremitas, onde o macho utiliza suas patas para segurar e proteger a fêmea durante o acasalamento.

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