Animais da França

O trepadeira-corsa é uma ave que pertence aos animais endêmicos da França. Tem uma distribuição limitada na ilha da Córsega, desenvolvendo-se particularmente em árvores de pinheiro-corsa (Pinus laricio), as quais têm entre 150 e 200 anos de idade, e fazendo seus ninhos nos troncos mortos. Embora possa se desenvolver na presença de outros tipos de árvores, estes não podem superar 50% da diversidade vegetal.

É uma ave relativamente pequena, com cerca de 12 cm de comprimento, com plumagem cinza-azulada na parte superior e branca acinzentada na parte inferior; o macho apresenta uma coroa negra. É classificado como "vulnerável" devido ao corte e queima de florestas.

Imagem: spain.inaturalist.org

Outro dos animais endêmicos da França é a salamandra-da-Córsega, que se desenvolve exclusivamente na ilha francesa da Córsega. Ela está distribuída por quase todo este território, sendo mais comum entre os 500 e 1300 metros de altitude. Este anfíbio nativo da França vive principalmente em florestas decíduas temperadas, com a presença de faias, castanheiros, pinheiros e sobreiros. Também pode habitar em certos arbustos, mas está ausente em áreas intervenidas.

Esta salamandra se destaca por sua cor preta brilhante com um padrão de manchas amarelas. Ela mede entre 12 e 30 cm, e seu estado de conservação é de "menor preocupação".

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Endêmica da França, o sapo-pintado-da-Córsega se desenvolve principalmente na região central desta ilha. É um anfíbio especialista em habitat, vivendo em riachos íngremes em diversas altitudes. Tem cerca de 6,5 cm de comprimento e apresenta coloração marrom, cinza ou avermelhada, podendo também ter manchas escuras, enquanto seu ventre é claro.

É classificado como "quase ameaçado" devido à construção de represas que altera o fluxo normal da água, o que influencia nos níveis dos rios e afeta o desenvolvimento da espécie.

O lagarto-de-rocha-pirenáico é uma espécie de réptil nativa da França e também da Espanha. Habita principalmente os Pirineus de ambas as regiões, encontrando-se entre os 1580 e 3060 metros de altitude. Desenvolve-se em espaços rochosos e afloramentos, tanto alpinos quanto subalpinos.

Este lagarto tem um comprimento total de cerca de 12 cm e apresenta duas faixas escuras nas laterais. O dorso é marrom acinzentado, enquanto a região ventral é mais clara, de cor cinza ou esverdeada. É classificado como "quase ameaçado" devido à modificação do habitat pelo pastoreio excessivo de gado.

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Outro dos animais nativos da França é a lagartixa ibérica, embora esta espécie também seja encontrada em Espanha e Portugal. Ela se desenvolve desde o nível do mar até cerca de 3480 metros de altitude. Habita em áreas de pradarias e arbustos com afloramentos rochosos, aos quais costuma escalar, assim como em áreas com construções rurais.

A coloração da espécie consiste na alternância de tons marrons com presença de linhas claras e manchas escuras. Mede entre 5 e 7 cm, sem incluir a cauda, que pode ter o dobro do tamanho do corpo. Seu estado de conservação é de "menor preocupação", embora existam algumas ameaças latentes como a perda de habitat e a introdução de competidores.

A Víbora-de-Seoane é uma serpente venenosa encontrada na França, além de ser nativa da Espanha e de Portugal. Na região francesa, está restrita ao extremo sudoeste do país, desde o nível do mar até os 1900 metros de altitude. Habita áreas de matagal, bordas de florestas e espaços abertos, bem como áreas de pastagem e agrícolas.

Em relação às características físicas deste animal típico da França, destaca-se que tem cerca de 75 cm de comprimento e apresenta vários padrões de cores, que podem ser marrons, bege ou cinzas. É classificada como de "menor preocupação" em termos de conservação.

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Também conhecido como íbex alpino, esta espécie de bovino esteve à beira da extinção e apenas uma pequena população foi mantida na fronteira entre França e Itália. Atualmente, a espécie experimentou uma recuperação graças a programas de conservação e foi reintroduzida na França, Suíça, Alemanha e Áustria como parte de seus habitats naturais.

Vive nas montanhas alpinas, em áreas abertas e rochosas, com declives acentuados. Os machos são muito maiores e mais pesados que as fêmeas, com uma faixa de altura de 65 a 105 cm, um comprimento de 1,3 a 1,4 metros e um peso de 65 a 100 kg. Atualmente, é classificado como "pouco preocupante" em termos de conservação.

O vison europeu é outro dos animais típicos da França e de outros países da região, que está classificado como "em perigo crítico de extinção" devido à sobre-exploração, perda de habitat e ao impacto do vison americano, uma espécie introduzida. Na França, a situação do vison europeu é desconhecida, embora se estime que possa estar extinto localmente, já que os últimos dados disponíveis são de apenas alguns indivíduos em 2004.

Esta espécie é especialista em seu habitat, sendo semi-aquática e ocupando as margens de rios com vegetação densa. Tem um comprimento que varia entre 31 e 38 cm, com um peso de 4 a 7 kg, sendo os machos maiores que as fêmeas.

Também conhecido como camurça pirenáica, este tipo de caprino é um animal nativo da França, Espanha, Andorra e Itália. Ele se desenvolve na cordilheira pirenáica desses países, habitando habitats formados por prados alpinos, áreas rochosas, vales florestados e encostas inferiores. Durante os meses de verão, quando as temperaturas são mais quentes, costuma elevar-se até cerca de 1800 metros de altura. No inverno, sua pelagem é marrom ou negra, enquanto no verão é marrom avermelhado. Tem cerca de 80 cm de altura e chifres de cerca de 20 cm. É classificado como "pouco preocupante" em termos de conservação.

O tritão de montanha da Córsega é outro dos animais representativos da França. Ele se desenvolve desde o nível do mar até cerca de 2260 metros de altitude, ocupando uma área de quase 10.000 km². Encontra-se em espaços com presença de corpos d'água, como rios e lagos não perturbados, bem como em florestas ribeirinhas.

Esta espécie enfrenta ameaças como a perda de habitat devido à degradação dos ecossistemas aquáticos e desmatamento. Seu tamanho é de cerca de 13 cm e sua coloração varia entre marrom e oliva com manchas. O tritão de montanha da Córsega está classificado como "em perigo crítico de extinção" devido à sua área de distribuição reduzida e à contínua degradação de seu habitat.

Imagem: spain.inaturalist.org

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