Tipos de sabiás e tordos

O tordo-comum é originário do Paleártico ocidental e pode ser encontrado desde as Ilhas Britânicas e grande parte da Europa até a Rússia, assim como em regiões do norte da África e do Oriente Médio. É fácil de reconhecer por seu dorso marrom e seu peito claro com manchas escuras.

Seu canto é melódico, habita em florestas, parques e jardins, e no inverno muitas populações migram para climas mais amenos. Cria em ninhos em forma de taça, onde põe de três a cinco ovos azulados, e se alimenta de insetos, minhocas, frutos e caracóis. É classificado como de "menor preocupação".

O tordo-africano habita florestas e zonas arborizadas da África subsaariana, especialmente em países como Senegal, Gana, Nigéria, Camarões e Uganda. Não realiza migrações longas, por isso, costuma permanecer o ano todo nas mesmas áreas. Sua plumagem combina tons de cinza-oliva no dorso com um peito marrom-acinzentado e flancos de um suave laranja pálido, enquanto o ventre é branco. O bico, de cor amarelo-alaranjado, é um de seus traços mais distintivos.

Seu canto é prolongado e variado, e em voo pode emitir um gorjeio agudo. Seu estado de conservação é de "menor preocupação".

O tordo-somali, também chamado melro-somali, é uma ave exclusiva do norte da Somália, onde habita em florestas de zimbro de montanha e em áreas abertas, em altitudes entre 1.300 e 2.000 m.

Este tipo de sabiá apresenta um contraste marcante: cabeça e peito negros, bico amarelo brilhante, asas e costas marrons, e ventre cinza com laterais avermelhadas. Embora no passado tenha estado em grave risco pela perda de seu habitat, hoje sua situação é mais estável graças a iniciativas locais de conservação, sendo classificado como de "menor preocupação". Costuma ser visto em pequenos grupos, alimentando-se de frutos de zimbro, e se reproduz pondo dois ovos por ninho.

Imagem: ebird.org

Este tipo de sabiá habita as florestas abertas da cordilheira do Himalaia e, com a chegada do inverno, migra para regiões mais quentes da Índia peninsular, Nepal e, ocasionalmente, Bangladesh. O macho apresenta uma plumagem cinza-azulada no dorso e ventre esbranquiçado, com bico e patas amarelas, enquanto as fêmeas e os jovens mostram tons mais marrons. Entre abril e junho constrói ninhos de grama seca.

Apesar de ser comum em sua área de distribuição, a perda de florestas pode estar reduzindo lentamente sua população. É incluído na categoria de "menor preocupação".

Também chamado de sabiá-cinzento, é uma ave migratória que se reproduz no Japão e no centro da China, e passa o inverno no sul da China, Vietnã e Laos. De tamanho médio, tem um aspecto elegante e mostra um claro dimorfismo sexual. O macho é preto na cabeça, dorso, asas e cauda, com ventre branco e manchas escuras. Por sua vez, a fêmea apresenta tons marrons e flancos alaranjados. Prefere florestas decíduas ou mistas, embora também apareça em parques e jardins. Alimenta-se no solo de insetos, minhocas e frutas, e costuma reproduzir-se duas vezes por temporada, construindo ninhos com galhos, musgo e barro.

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O tordo-austral é uma ave de tamanho médio, nativa da América do Sul, com populações na Argentina, Chile e nas Ilhas Malvinas. Apresenta três subespécies:

• O zorzal de Magallanes, menor e de tons oliva.
• O zorzal malvinense, com o ventre mais ocre.
• O zorzal pembertoni, presente em Neuquén e Rio Negro.

Seu aspecto é similar ao do melro, com patas e bico amarelos, dorso marrom-escuro e peito mais claro com a garganta estriada. Adapta-se com facilidade a diferentes ambientes, desde florestas austrais e pradarias até pomares e jardins, alimentando-se de insetos, minhocas e frutos, conforme a temporada. É classificado como de "menor preocupação".

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Esta espécie de sabiá é uma ave robusta que se reproduz nas zonas abertas da Rússia e, durante o inverno, migra para o sul, chegando até o sudeste asiático, incluindo China, Coreia e Japão. Costuma formar pequenos grupos enquanto se alimenta de insetos, minhocas e bagas. Sua plumagem é marrom-clara, com tons avermelhados na face e no peito. Constrói ninhos em árvores e põe de três a cinco ovos. Visita ocasionalmente a Europa ocidental, embora raramente se reproduza fora de sua zona natural. Seu estado de conservação é de "menor preocupação".

É uma ave que se encontra principalmente nas florestas temperadas do Himalaia ocidental e do centro-sudoeste da China, estendendo-se no inverno para o leste, até o Himalaia oriental e o norte do sudeste asiático. Embora costume formar casais monogâmicos, não é raro que alguns indivíduos tenham várias parceiras.

Machos e fêmeas apresentam diferenças leves na cor de sua plumagem. Esta espécie está presente em países como Índia, Nepal, Paquistão, Butão, China e Tailândia, adaptando-se bem ao seu ambiente montanhoso. Assim como muitos sabiás, é classificada como de "menor preocupação".

É o maior sabiá da América do Sul. Encontra-se principalmente nos Andes, desde a Venezuela e Colômbia até o Equador, Peru e Bolívia, em altitudes que vão de 1.800 a 4.000 m. Sua plumagem é marrom-escura quase negra, com bico e patas alaranjados, e um anel amarelo ao redor do olho que o torna fácil de reconhecer. Vive em florestas montanhosas úmidas, matagais e também se adapta a zonas urbanas. Alimenta-se principalmente de frutas e bagas, embora também possa comer insetos e até ovos de outras aves. Durante a época de reprodução torna-se territorial, mas fora dela pode ser avistado em grupos grandes. É incluído na categoria de "menor preocupação".

É uma ave grande que habita as terras altas da América Central, desde o sul do México até o Panamá. Sua plumagem é marrom-oliva uniforme, com pequenas listras brancas na garganta, e tanto o bico quanto as patas são escuras. Vive em florestas altas, especialmente em áreas com carvalhos cobertos de musgo e epífitas. Alimenta-se em grupos, buscando frutos, insetos e aranhas tanto nos galhos quanto no solo. Seu estado de conservação é de "menor preocupação".

Como mencionamos, a lista de espécies de sabiás supera as 80. Para que você possa conhecer mais tipos, a seguir, apresentamos outros:

• Sabiá-enegrecido (Turdus infuscatus);
• Caraxué-de-bico-preto (Turdus ignobilis);
• Sabiá-andino (Turdus serranus);
• Tordo-do-iémen (Turdus menachensis);
• Sabiá-de-ventre-ruivo (Turdus fulviventris);
• Sabiá-ferreiro (Turdus nigriceps);
• Sabiá-de-cabeça-preta (Turdus olivater);
• Sabiá-de-pescoço-ruivo (Turdus rufitorques);
• Tordo-de-lunetas (Turdus tephronotus);
• Sabiá-poca (Turdus amaurochalinus);
• Turdus niveiceps;
• Turdus plumbeus.

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