Raias venenosas: tipos e picadas

Esta espécie de raia venenosa está distribuída no Atlântico, por locais como Argentina, Bahamas, Brasil, Estados Unidos, México e Uruguai, habitando geralmente águas temperadas em fundo arenoso a 100 m de profundidade, mas pode se estender até cerca de 275 m. A uge-de-cardas é de cor cinza no dorso e branca na zona ventral, tendo seu corpo com uma forma de diamante rombo.

O tamanho pode variar entre 1 a 4 m e a massa pode alcançar até 350 kg. Ela possui uma cauda de até cerca de 30 cm, com um ferrão de cartilagem em forma de chicote, com os lados duplamente dentados e a presença de um veneno composto por uma neurotoxina que pode ser letal para as pessoas. No entanto, elas atacam apenas de forma defensiva. Está classificada como Vulnerável.

A ratão é uma espécie de raia venenosa nativa da África e da Europa, com presença no Atlântico oriental, no mar Mediterrâneo e no mar Negro. Ela também é encontrada no mar do Norte, Ilhas Canárias, Madeira, Açores e chega até Angola. Sua distribuição varia entre 0 e 200 m de profundidade, mas prefere áreas a cerca de 50 m em zonas lamacentas e rochosas. Normalmente, mede 45 cm de largura e 2,5 m de comprimento, com cores que variam entre cinza, marrom ou avermelhado.

Possui uma cauda fina, em forma de chicote, que pode medir até 35 cm, e esta cauda tem uma espinha pontiaguda com formato dentado e uma base com uma glândula venenosa. Esta raia venenosa não é agressiva, mas pode causar uma ferida que provoca uma dor extremamente forte nas pessoas. Seu estado de conservação é Vulnerável.

Esta espécie de raia venenosa tem uma distribuição descontínua no oceano Indo-Pacífico, com presença no sul da África, sul da Austrália, Nova Zelândia, Japão e leste da Rússia.

Habita em zonas de baías rasas, estuários, recifes rochosos, ilhas afastadas das costas, fundos marinhos abertos e raramente perto da superfície. Dependendo da área, pode ser encontrada em diferentes profundidades, variando entre 0 a 480 m. Apresenta coloração cinza no dorso e branca no ventre.

Pode alcançar uma massa de 350 kg e um comprimento entre 1 a 4 m. Possui uma cauda venenosa que pode causar feridas letais nas pessoas. Entre os sintomas estão fraqueza, dor intensa, necrose, náuseas, dor de cabeça, hipotensão, distúrbios respiratórios e circulatórios. Está classificada como de Menor Preocupação.

É nativa da América, com presença no Atlântico noroeste e centro-oeste, desde os Estados Unidos até o Caribe da Colômbia e Venezuela. Vive em zonas de pradarias marinhas e recifes de corais, geralmente até 100 m de profundidade. A parte superior do corpo pode ser verde oliva, marrom ou cinza, enquanto a parte inferior é branca.

O tamanho varia entre os sexos, sendo as fêmeas de cerca de 1,5 m e os machos de 0,65 m. Embora não seja letal para os seres humanos, quando pisada, ela pode causar uma ferida muito dolorosa. Está classificada como Quase Ameaçada.

Entre as raias mortais, encontramos esta espécie conhecida como raia-pelágica. Ela tem uma distribuição global em todos os oceanos tropicais e temperados. Provavelmente, é a única espécie que habita a zona pelágica, com um alcance de profundidade geralmente até 100 m.

É caracterizada pela presença de um disco peitoral grosso, com coloração roxo escuro ou verde azulado. Costuma medir 1,3 metros de comprimento e 60 centímetros de largura. Sua cauda tem forma de chicote, terminando em uma espinha dentada bastante longa, com a qual pode causar feridas mortais em humanos. É classificada como de Menor Preocupação.

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Esta é uma espécie de raia venenosa de água doce que habita em rios e estuários do norte da Austrália e possivelmente em Papua-Nova Guiné. Destaca-se pelo seu grande tamanho, alcançando até 1,4 metros de largura, com um corpo de coloração marrom ou cinza-claro, o que a permite se camuflar em fundos arenosos e lamacentos.

Esta raia é particularmente reconhecida pelo seu potente ferrão venenoso na cauda, que utiliza em defesa própria caso se sinta ameaçada. Sua picada, embora geralmente não seja mortal para os humanos, provoca dor extrema, inchaço e, em alguns casos, infecções. Esta espécie foi classificada como de Menor Preocupação.

Esta é uma espécie que habita nas águas costeiras do Atlântico oriental, incluindo o Mar Mediterrâneo, o Mar Vermelho e áreas adjacentes da África Ocidental. Prefere fundos arenosos e de pradarias marinhas, geralmente em águas costeiras a cerca de 100 m de profundidade.

Esta espécie possui um corpo circular e robusto, que geralmente mede até 1 m de diâmetro. Sua coloração varia entre tons de marrom e cinza. Como outras espécies, possui um ferrão venenoso em sua cauda, que utiliza como mecanismo de defesa.

Sua picada pode causar dor intensa e inflamação, mas raramente representa um perigo mortal para os seres humanos. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), esta espécie está classificada como Quase Ameaçada.

Esta é uma raia venenosa que habita nas águas costeiras do Indo-Pacífico, desde as costas do leste da África até o sudeste asiático e o norte da Austrália. Ela é encontrada em habitats de pouca profundidade, especialmente em lagoas, baías e estuários, onde prefere fundos arenosos e lamacentos, chegando até 60 m de profundidade.

Possui um tamanho considerável, com um disco que pode alcançar até 1,8 m de largura, 3 m de comprimento e uma cauda longa, além de um ferrão venenoso em sua cauda, que utiliza como mecanismo de defesa. Sua picada pode provocar dor intensa e inflamação nos seres humanos. Está classificada como Quase Ameaçada.

É uma espécie amplamente distribuída no oceano Índico e no oceano Pacífico, desde as costas da África Oriental até o sul do Japão e o norte da Austrália.

Habita em recifes de corais e zonas arenosas pouco profundas. Seu corpo é achatado, de cor verde oliva ou marrom-claro, adornado com manchas azuis vibrantes em forma de pontos e faixas em suas nadadeiras peitorais.

A arraia-uge-manchas-azuis mede geralmente entre 35 e 80 cm de largura. Sua cauda é longa e fina, equipada com um ou dois ferrões venenosos. A picada dessa raia pode causar dor intensa e reações inflamatórias, mas raramente é mortal para as pessoas. Seu estado de conservação é de Menor Preocupação.

Este tipo de raia venenosa é uma espécie que habita os sistemas fluviais do sudeste asiático, vivendo em áreas de rios com correntes lentas e fundos arenosos ou lamacentos. Possui um corpo achatado de cor marrom-claro ou acinzentado, com uma borda branca distinta em suas nadadeiras peitorais.

Pode alcançar um diâmetro de até 40 cm, e tem uma cauda longa e fina, equipada com um ferrão venenoso, com o qual pode causar dor intensa, vermelhidão e inflamação. Infelizmente, está classificada como em perigo de extinção. Por isso, quase não existem imagens de sua aparência.

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Além das espécies mencionadas, existem diversas outras espécies de raias venenosas. Abaixo, listamos algumas outras:

• Raia-chinesa (Hemitrygon sinensis);
• Raia-diamante (Hypanus dipterurus);
• Arraia-do-estuário (Hemitrygon fluviorum);
• Telatrygon acutirostra (Telatrygon acutirostris);
• Arraia-de-cauda-longa (Hypanus longus);
• Maskray-salpicado (Neotrygon picta);
• Raia-leopardo (Himantura leoparda);
• Whipray-marrom (Maculabatis toshi);
• Raia-de-atol (Pateobatis fai);
• Arraia-gigante-de-água-doce (Urogymnus polylepis);

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