Tipos de garças

A garça-real-comum é uma das maiores espécies da Europa e Ásia. Ela chega a ter um metro de altura e uma envergadura de asa de quase 1,7 metros. Sua plumagem é predominantemente cinza, com a cabeça branca e uma faixa preta que se estende dos olhos até a nuca.

Ela habita lagos, rios e pântanos, onde fica imóvel, à espreita de suas presas. Sua dieta é baseada em peixes, anfíbios, pequenos répteis e, ocasionalmente, roedores. É uma ave solitária para se alimentar, mas nidifica em colônias. Sua população se mantém estável ao longo de toda a sua distribuição.

Também conhecida como garça-real-americana, é considerada o equivalente americano da garça-real-comum. Esta espécie habita desde o Canadá até a América Central e o norte da América do Sul. É uma garça de grande porte, com plumagem cinza-azulada, pernas longas e um penacho preto na cabeça.

Caça em águas rasas, onde se alimenta de peixes, rãs, crustáceos e pequenos mamíferos. Constrói seus ninhos em árvores próximas à água e costuma formar grandes colônias. É uma espécie muito adaptável, presente tanto em áreas úmidas naturais quanto em zonas costeiras urbanas.

É uma garça pequena e elegante, completamente branca e com pernas pretas e pés amarelos. No entanto, durante o período reprodutivo, apresenta finas penas ornamentais na cabeça e no pescoço.

Distribui-se pela Europa, África e Ásia, onde habita pântanos, estuários e arrozais. Alimenta-se de pequenos peixes, insetos e crustáceos, utilizando uma técnica de caça ativa que inclui caminhar rapidamente ou agitar a água com os pés para espantar suas presas. Sua expansão para o norte na Europa é associada ao aumento das temperaturas.

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Chamada também de garceta, está presente nas Américas, desde o Canadá até o Chile e a Argentina. É uma espécie similar à garça-branca-grande, embora seja menor e tenha pernas completamente pretas com pés de um amarelo intenso. Os machos exibem penas ornamentais muito finas na época de reprodução.

Vive em lagoas costeiras, estuários, manguezais e pode até ser observada em zonas produtivas como arrozais. Alimenta-se de peixes, camarões e insetos aquáticos. É ativa e dinâmica ao caçar, e frequentemente corre ou move as asas para direcionar suas presas para áreas mais rasas. Após ter estado à beira da extinção devido à caça por suas penas no século XIX, suas populações se recuperaram graças à proteção legal.

Esta pequena garça branca se distingue por seu comportamento terrestre. Muitas vezes, acompanha o gado ou maquinário agrícola, onde aproveita para se alimentar dos insetos espantados com o movimento. Na época reprodutiva, sua plumagem mostra tons dourados na cabeça, pescoço e peito.

É originária da África, mas hoje é encontrada em todos os continentes, exceto na Antártida. Seu sucesso se deve à sua grande adaptabilidade aos ambientes alterados pelo homem. Nidifica em colônias com centenas de casais, em árvores ou juncos próximos a corpos d'água.

De aspecto mais esbelto que a garça-real-comum, apresenta uma plumagem de tons avermelhados e arroxeados, e se destaca por seu pescoço longo e afiado. Sua cor serve para se camuflar entre os juncos e caniços onde costuma viver, na África, Ásia e parte da Europa.

Prefere áreas úmidas com vegetação densa e águas tranquilas. Alimenta-se de peixes, rãs e insetos aquáticos, que captura após longos períodos de imobilidade. Na Europa, é considerada uma espécie sensível à diminuição de zonas úmidas, embora seu estado global de conservação seja favorável.

Também conhecida como savacu, é de hábitos crepusculares e noturnos. É mais compacta e robusta que outras espécies, apresenta dorso e coroa pretos, pescoço curto e olhos vermelhos intensos.

É encontrada em todos os continentes, exceto na Oceania, em zonas de lagos, rios ou manguezais. Descansa durante o dia em grupos e caça ao anoitecer, quando se alimenta de peixes, crustáceos e pequenos anfíbios. Sua ampla distribuição e tolerância à presença humana garantem que suas populações sejam estáveis.

É um dos menores tipos de garças das Américas, com cerca de 45 cm de comprimento e plumagem esverdeada iridescente no dorso. Seu pescoço é castanho e seu bico é escuro.

Habita margens de rios e lagoas cobertas por vegetação, desde o Canadá até o Panamá. É uma caçadora sorrateira que permanece imóvel durante longos minutos antes de atacar. Como curiosidade, podemos dizer que é uma das poucas aves que usam ferramentas, pois alguns indivíduos colocam insetos ou penas na superfície da água para atrair peixes.

Esta espécie de garça apresenta uma plumagem cinza-azulada nos adultos, enquanto os jovens são completamente brancos. Essa mudança de cor progressiva gera confusão com outros tipos de garças brancas.

Distribui-se nas Américas tropical e subtropical, desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina. Prefere manguezais, pântanos e estuários, onde se alimenta de peixes e insetos aquáticos. Embora suas populações sejam estáveis, ela depende da conservação de áreas úmidas costeiras e do controle da poluição.

Esta é uma garça de porte médio que se distingue por sua coroa amarela pálida e seu corpo cinza-azulado. Vive em manguezais, pântanos e lagoas costeiras desde os Estados Unidos até a América do Sul.

Tem hábitos noturnos e alimenta-se principalmente de caranguejos e crustáceos. Costuma nidificar em colônias pequenas sobre árvores ou arbustos próximos à água. Embora seu estado de conservação seja estável, a perda de manguezais pode afetar suas populações no futuro.

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