Piolhos em cachorros- Sintomas e tratamento

Piolhos em cachorros- Sintomas e tratamento

São muitas as condições que pensamos serem exclusivas do ser humano mas na verdade podem acontecer também nos nossos animais, como por exemplo os piolhos. Embora obviamente não estejamos falando do mesmo tipo de parasitas, uma vez que as espécies de piolhos que nos podem afetar a nós não são as mesas que aquelas que podem infestar o nosso cachorro.

Apesar de inicialmente poder parecer uma situação que não envolva nenhuma gravidade, na verdade se não for tratada pode complicar-se e acabar causando diversas doenças, daí que seja importante voltar a dizer o quão importante é passarmos tempo com o nosso pet e observá-lo. Neste artigo do PeritoAnimal falamos sobre os sintomas e tratamento dos piolhos em cachorros.

Os piolhos nos cachorros

como já foi dito anteriormente, apesar de os cachorros poderem ter piolhos não podem transmiti-los aos humanos, e o mesmo acontece inversamente, uma vez que as espécies que afetam cada organismo são diferentes. Vejamos em seguida quais são os piolhos que podem afetar o seu cachorros:

  • Heterodoxus spiniger: Mede aproximadamente 2,5 cm de comprimento, não aparece muito na Europa. Trata-se de um piolho que pode transmitir outros parasitas como o Dipylidum caninum ou Dipetalonema reconditum.
  • Linognathus setosus: Alimenta-se do sangue do cão, mede aproximadamente entre 1,5 a 2,5 mm de comprimento. Afeta principalmente a cabeça, o pescoço e a zona do tórax.
  • Trichodectes canis: Este piolho mede de 1,5 a 2 mm de comprimento mas pode transmitir também Dipylidum caninum. Infesta principalmente a cabeça, o pescoço, as orelhas e o lombo.

Destas 3 espécies, duas delas podem transmitir helmintos ou parasitas intestinais e quando mais tempo permanecerem no seu cachorro, maiores são as probabilidade de que essa transmissão aconteça.

Sintomas de piolhos no cachorro

O principal sintoma dos piolhos em cachorros é uma irritação severa que se manifesta com um coçar excessivo e um grande inquietação, e embora isto no começo nos possa fazer suspeitar de alergia, é importante revisar o pelo do cachorro para detectar estes desconfortáveis parasitas.

O cachorro pode chegar a coçar-se tanto que acaba originando áreas sem pelo e com feridas, o que aumenta o risco de sofrer uma doença bacteriana a nível tópico, mas que através destas feridas, pode estender-se por todo o organismo.

Podem observar-se com relativa facilidade uma vez que se tratam de parasitas muito lentos e podemos detectá-los pela forma achatada e cor cinza que têm.

O tratamento dos piolhos nos cachorros

O tratamento dos piolhos em cachorros mais convencional é também um dos mais eficazes, uma vez que estes parasitas não desenvolveram resistência aos inseticidas e estes são precisamente as substâncias que se aplicam para tratar este caso. Como aplicar estas substâncias inseticidas? Existem várias opções:

  1. Xampu anti-parasitário: A primeira coisa a fazer será dar um banho com o produto repelente que nos ajude a eliminar a maior parte dos parasitas e os intoxique.
  2. Pente anti-pulgas: Depois do banho penteie o cachorro com a ajuda de um pente anti-pulgas, também pode usar um pente anti-piolhos. é importante matar todos os parasitas que vai retirando.
  3. Seque o cachorro com a ajuda de toalhas ou um secador, sempre que não se assuste com o ruído e com muito cuidado para não o queimar.
  4. Coleira, pipeta ou spray: Assim que o cachorro estiver praticamente desparasitado aplique um destes elementos para combater os piolhos que ainda possam ter permanecido no seu pelo e assim evitar novos contágios. Costumam ser de longa duração.

É imprescindível que adquira estes produtos em uma clínica veterinária e com a supervisão de um profissional, uma vez que é possível que dependendo de cada cachorro seja mais indicada uma ou opção.

Será especialmente importante consultar um veterinário quando o cachorro é filhote, isto porque então a dose de inseticida deve ser alterada.

Prevenção de piolhos em cachorros

Embora não existe nenhuma prevenção que seja 100% infalível, a verdade é que para evitar futuros contágios será conveniente seguir um calendário de desparasitação. Além disso, mantendo uma adequada higiene do cachorro e alimentando-o devidamente, o sistema imunológico fica reforçado e o risco de contrair estes parasitas diminui.

Também será muito importante manter o ambiente do cachorro em ótimas condições de higiene, assim como todos os acessórios do mesmo, desde o comedouro até à escova do pelo.

Este artigo é meramente informativo, no PeritoAnimal.com.br não temos capacidade para receitar tratamentos veterinários nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Sugerimos-lhe que leve o seu animal de estimação ao veterinário no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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