Macacos japoneses: tipos, características e onde vivem

Macaca fuscata é o único macaco nativo do Japão e também o primata não humano que vive mais ao norte do planeta. Ele é popularmente conhecido como macaco-japonês ou macaco-das-neves por sua capacidade de habitar regiões montanhosas cobertas de neve, especialmente no inverno.

Os macacos do Japão têm uma pelagem espessa de cor marrom-acinzentada, um rosto rosado sem pelos e um corpo forte e compacto, o que lhes permite suportar temperaturas abaixo de zero. Eles medem entre 50 e 60 cm de altura e têm uma cauda longa de cerca de 10 cm. Quanto ao peso, os machos pesam em torno de 14 kg, e as fêmeas, cerca de 9 kg.

Esses macacos vivem em grupos sociais hierárquicos, nos quais é comum observar interações complexas, como cuidados entre membros, brincadeiras, uso de ferramentas e transmissão de comportamentos aprendidos entre gerações. Um dos comportamentos mais famosos do macaco-japonês é seu hábito de tomar banho em águas termais naturais para se aquecer durante o inverno. Esse fenômeno pode ser observado de forma especialmente impressionante no Parque de Jigokudani, na província de Nagano.

Sim, apesar de o macaco-das-neves ser o único nativo do Japão, ao longo dos anos outras espécies foram introduzidas. Falaremos sobre os tipos de macacos no Japão a seguir:

Macaco-caranguejeiro

Embora não seja uma espécie nativa do Japão, o macaco-caranguejeiro (Macaca fascicularis) pode ser encontrado em alguns zoológicos do país. Esse macaco, originário do sudeste asiático, é menor e mais magro que o macaco-japonês. Ele tem uma pelagem mais clara e curta, um rosto mais estreito e uma grande capacidade de se adaptar a diferentes ambientes. Seu nome vem do hábito de se alimentar de caranguejos e outros pequenos animais, embora sua dieta também inclua frutas, sementes e folhas.

É uma espécie muito social, ativa e curiosa, frequentemente vista interagindo com grupos humanos em sua região de origem.

Macaco-rhesus

Outra espécie de macaco que pode ser encontrada em zoológicos japoneses é o macaco-rhesus (Macaca mulatta). Esse primata, amplamente distribuído no centro e sul da Ásia, é muito conhecido no meio científico por ser usado em diversas pesquisas biomédicas. Sua aparência é semelhante à do macaco-japonês, embora sua pelagem seja geralmente mais clara, e sua expressão facial ligeiramente diferente.

O macaco-rhesus é extremamente adaptável, com uma inteligência notável e uma estrutura social hierárquica bem definida.

Gibões

Apesar dos gibões (gênero Hylobates) não serem macacos no sentido estrito, mas sim primatas da família dos símios, eles fazem parte dos primatas que podemos encontrar em vários zoológicos japoneses. Esses animais, originários do sudeste asiático, são conhecidos por sua capacidade de se deslocar entre as árvores por meio de um movimento ágil chamado braquiação.

Seu tamanho varia de pequeno a médio, têm braços muito longos em proporção ao corpo e emitem vocalizações que podem ser ouvidas a grandes distâncias. Sua pelagem varia conforme a espécie, com tons que vão do preto ao branco cremoso.

Mandril

O mandril (Mandrillus sphinx) é um dos primatas mais chamativos que podem ser vistos no Japão, graças ao seu rosto de cores vivas, com tons azuis e vermelhos, e ao seu tamanho robusto. Originário da África Central, é um dos maiores macacos do mundo e vive em grupos liderados por um macho dominante. Como curiosidade, na animação O Rei Leão, Rafiki é o personagem que representa essa espécie. Confira mais informações em "Animais do filme O Rei Leão".

Embora sua aparência possa parecer intimidadora, os mandris são animais sociais que dependem de uma estrutura complexa de comunicação para se relacionar.

Babuíno

Outra espécie africana presente em alguns zoológicos japoneses é o babuíno (Papio spp.), particularmente o babuíno-sagrado (Papio hamadryas). Esse primata vive em regiões áridas e rochosas e se caracteriza por sua grande sociabilidade e hierarquias bem definidas.

Os machos possuem uma juba de pelagem branca que contrasta com o rosto escuro, enquanto as fêmeas são menores e têm pelagem mais curta.

Macaco-prego

O macaco-prego (Cebus spp.) é um representante da fauna sul-americana presente em zoológicos japoneses. Ele é conhecido por sua enorme inteligência, habilidade para usar ferramentas e comportamento curioso.

Tem um rosto claro, com uma coroa de pelagem escura, e é um dos macacos mais facilmente reconhecíveis por sua expressão alerta e comportamento animado.

Se quiser descobrir mais espécies presentes em outros lugares do mundo, não perca este artigo: "Tipos de macacos: nomes e fotos".

É possível observar macacos-japoneses em diferentes lugares do país, em estado selvagem ou semisselvagem. Também poderá encontrá-los em zoológicos, mas no PeritoAnimal recomendamos optar pelas opções que respeitam sua vida em liberdade. Assim, você pode ver macacos-japoneses em:

• Nagano: o Jigokudani Monkey Park, ou Parque de Jigokudani, é o lugar mais popular para ver esses curiosos macacos. É aqui que você os verá aproveitando seus banhos em águas termais;
• Quioto: o Parque dos Macacos Iwatayama, localizado em Arashiyama, é outro dos mais conhecidos para ver os macacos-das-neves em estado semisselvagem;
• Shiga Kogen e áreas montanhosas de Honshu: em Shiga Kogen ou Kamikochi também é possível avistar macacos-japoneses totalmente selvagens;
• Kagoshima: na Ilha de Yakushima, declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, os macacos-japoneses também vivem em liberdade;
• Oita: aqui encontramos o Parque dos Macacos de Takasakiyama, outro dos mais famosos para ver macacos-japoneses.

E se você quer saber onde ver outros macacos no Japão, a seguir indicamos os principais lugares:

• Macaco-caranguejeiro: pode ser observado em zoológicos como o de Ueno, em Tóquio, onde faz parte de exposições de primatas exóticos com fins educativos e de conservação;
• Macaco-rhesus: pode ser visto no Zoológico de Tama, em Tóquio, onde é mantido em recintos projetados para simular seu habitat natural e permitir a observação de seu comportamento social;
• Gibões: podem ser vistos em zoológicos como o de Quioto, onde fazem parte de programas educativos que buscam conscientizar sobre a conservação de primatas asiáticos;
• Mandris: é possível vê-los em zoológicos como o de Tennoji, em Osaka, onde são bastante observados devido à sua aparência chamativa;
• Babuínos: podem ser vistos em zoológicos como o de Asahiyama, onde suas dinâmicas sociais são estudadas;
• Macacos-pregos: podem ser vistos em zoológicos como o de Tennoji, em Osaka, onde são mantidos em grupos pequenos.

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