Gato de Bengal: 4 doenças comuns

Gato de Bengal: 4 doenças comuns

Se você tem um gato de Bengal ou pretende adotar um, é muito importante que você se informe sobre os possíveis problemas de saúde que o seu pet pode sofrer.

Lembre-se que a melhor forma de prevenção para qualquer doença são as visitas rotineiras e completas a um médico veterinário de confiança, assim você conhecerá bem o seu gato, realizará os exames necessários tanto para prevenir como para detectar precocemente doenças e administrar as vacinas preventivas necessárias.

Continue lendo esse artigo do PeritoAnimal e descubra quais são as doenças mais comuns do gato de bengal para saber como prevenir, detectar e atuar o quanto antes.

Gato de bengal: doenças comuns

Essa raça de felino doméstico pode sofrer qualquer uma das doenças dessa espécie, doenças essas que você pode conhecer no nosso artigo sobre doenças mais comuns nos gatos.

Os gatos de bengala são propensos a sofrer doenças genéticas, as quais devem ser detectadas a tempo para evitar a reprodução dos felinos que possuem determinada condição e, assim, diminuir o número de animais afetados. Além disso, quanto antes você descobrir se o seu gato sofre com alguma doença genética, mais fácil será de ajudar o seu pet.

Luxação patelar em gatos

Trata-se de um problema articular que alguns felinos sofrem que é mais comum em raças de gatos domésticos. Ocorre quando a rótula se desloca fora do lugar e sai da articulação, podendo acontecer em diferentes graus.

É importante lembrar que os gatos tem uma certa luxação em todas as articulações, no entanto, a luxação patelar em gatos surge por causa de uma deformação de origem genética na rótula ou na articulação em si, ou por algum acidente. É possível que a articulação se recoloque sozinha com um pequeno movimento mas também é possível que não seja tão fácil assim e que você tenha que buscar ajuda de um médico veterinário de confiança para colocá-la no lugar da forma menos dolorosa.

O veterinário deverá realizar os exames necessários: palpação com ligeiros movimentos para comprovar a articulação, radiografias, ecografias, entre outros. A partir daí, o profissional poderá diagnosticar a causa da luxação. O tratamento pode ser feito através de uma operação ou, se não tiver solução, algumas práticas para evitar que se repita. É possível que o veterinário receite alguns medicamentos para serem administrados por um determinado tempo, entres eles os anti-inflamatórios. Também podem ser recomendadas sessões de fisioterapia.

Mas, como reduzir as possibilidades de um gato sofrer luxação? Você deve ajudá-lo a perder peso, caso seja um gato com sobrepeso ou obeso. Além disso, você deve tentar que ele pratique exercícios mais calmos (veja algumas sugestões no nosso artigo sobre exercícios para gatos obesos). É possível reforçar os ligamentos, tendões, articulações, entre outros, com uma alimentação específica recomendada por um médico veterinário de confiança.

Cardiomiopatia hipertrófica felina

Trata-se de uma doença cardíaca que afeta frequentemente gatos dessa raça. O músculo do coração fica maior, ou seja, se alarga e faz com que o órgão em si tenha que se esforçar mais para realizar seu trabalho. Os sintomas mais visíveis dessa doença são letargia e a respiração ofegante. É um problema cardíaco que costuma afetar gatos idosos pois começa a se desenvolver após muito tempo de trabalho e esforço do músculo cardíaco.

Depois do aparecimento dessa doença, outros problemas de saúde costumam aparecer, dos quais podem ser mais ou menos graves. Exemplos de problemas secundários são trombose ou a produção de coágulos sanguíneos, que também podem provocar outros tantos problemas sérios, e insuficiência cardíaca congestiva, a qual pode causar morte do animal.

Nesse caso, o único que se pode fazer é, quando os sintomas forem detectados, levar o gato ao médico veterinário o mais rápido possível. Assim, será possível entender o que está acontecendo com o seu felino e ajudá-lo com as soluções possíveis para aliviar as dores e os problemas encontrados.

Nos casos de cardiomiopatia hipertrófica felina não existe uma solução que para reverter o quadro, por isso, você só poderá ajustar a dieta, o exercício e a vida cotidiana do seu gato de acordo com as indicações de um médico veterinário de confiança.

Alergia em gatos

A maioria dos seres vivos sofrem com alguma alergia ao longo da vida, seja crônica ou pontual. Nos casos do gatos de Bengal, eles tem uma predisposição a alergia às anestesias. Por isso, caso o seu gato de Bengala tenha que passar por uma operação com anestesia, você deve discutir com o médico veterinário para ponderar quais as opções possíveis antes da operação.

Nos casos em que a operação seja a única solução possível, é importante confirmar que a anestesia utilizada seja a mais adequada. Nesses casos, o mais indicado é buscar ajuda de um veterinário especialista em gatos domésticos.

Atrofia progressiva da retina em gatos

Essa é uma doença ocular genética, porém impossível de detectar até que o animal a manifeste. Os portadores desse gene podem sofrer dessa doença ou ela pode ser assintomática e passar aos descendentes sem que os tutores saibam previamente da sua existência. A atrofia da retina pode começar a aparecer desde que o gato é jovem.

Nessa doença, os cones e bastonetes da retina do seu gato de Bengala se deterioram até que, com o passar do tempo, pode causar cegueira. Além disso, à medida que os anos vão passando, os gatos de Bengala são mais propensos a sofrer cataratas.

Você pode notar se o seu gato de Bengal está sofrendo algum problema ocular analisando os olhos dele mas também, pela mudança de comportamento, podendo estar mais desconfiado, desajeitado, entre outros. Assim que você suspeitar que o seu pet está sofrendo algum problema ocular, deve visitar um médico veterinário o mais rápido possível para realizar os exames necessários, descobrir qual o problema e saber qual o tratamento mais indicado para seu felino.

Saiba mais informações sobre o gato de Bengal no nosso vídeo no YouTube:

Este artigo é meramente informativo, no PeritoAnimal.com.br não temos capacidade para receitar tratamentos veterinários nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Sugerimos-lhe que leve o seu animal de estimação ao veterinário no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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