Como ser pet sitter?

O primeiro e principal requisito para ser um bom pet sitter é gostar, e muito, de animais. E além de gostar deles, é preciso ter disposição para cuidar e atender suas demandas com paciência. Ainda é preciso ficar atento às exigências legais e específicas. Segundo o SEBRAE, uma das opções mais acessíveis e vantajosas para quem inicia como cuidador(a) de animais é o Microempreendedor Individual (MEI). Este regime simplificado oferece uma série de benefícios, como a inscrição simplificada, baixa carga tributária e acesso a linhas de crédito específicas para microempreendedores. A formalização da empresa ajuda a criar uma imagem profissional do pet sitter, passando confiança para quem contrata o serviço.

Também é necessário que a pessoa passe por treinamento profissional, para aprender a lidar com animais e as peculiaridades de cada espécie e raça. Para isso, existem no mercado vários cursos para cuidadores de animais, podendo ser presencial ou online. O curso profissionalizante capacita a pessoa para cuidados básicos com animais, mas existem cursos que ensinam outros serviços, como acompanhamento de animais em recuperação, doentes ou lesionados. Cursos como primeiros socorros veterinários, comportamento animal e manejo de espécies específicas tornam o pet sitter diferenciado e com maiores possibilidades de sucesso na profissão.

Os cuidados com os animais de companhia vão além de dar água e comida. As exigências variam conforme as espécies e a raça de cada animal, podendo ainda necessitar de cuidados especiais devido a doenças ou recuperação de processos cirúrgicos.

Ter paciência e gostar do que faz são requisitos básicos para a profissão de pet sitter, pois nem todo animal será receptivo com pessoas desconhecidas logo no início. A grande dica é estudar e/ou fazer cursos de capacitação, ser uma pessoa observadora, paciente e que respeite os animais. Prestar atenção às necessidades do pet também é muito importante, sendo necessário estudo e dedicação para obter esse conhecimento.

Para se tornar um passeador de cães, ou dog walker, é necessário ter amor pelos cachorros, paciência e muita disposição! Apesar de não ser uma profissão regulamentada, que exija formação acadêmica, é aconselhável que a pessoa faça um curso específico, que geralmente é curto e pode ser feito online, o que dará uma maior segurança para quem contrata o serviço. A atualização constante é muito bem-vinda para quem trabalha com animais, assim como o estudo sobre comportamento de cachorros e peculiaridades de cada raça específica.

Nem sempre o tutor possui material adequado para o passeio, sendo importante que o passeador de cães possua boas coleiras e guias, para garantir a segurança dos pets. Além disso, sempre é bom levar sacos plásticos para recolher as fezes dos cachorros, água, vasilha, petiscos e alguns brinquedos. Tenha um bom preparo físico para caminhadas longas, pois alguns cães possuem muita energia, e um dos objetivos dos tutores quando contratam um passeador é gastar parte dela.

Ainda, nunca se esqueça de relatar aos tutores qualquer anormalidade que perceber no animal, sejam ectoparasitas, problemas de pele, alterações de comportamento, problemas digestivos ou outras alterações. Caso o cachorro esteja com dificuldades para caminhar, informe aos tutores e evite levar o peludinho para passear, pois alguns problemas ortopédicos necessitam de repouso e o exercício físico pode piorar o quadro. E por fim, seja muito carinhoso/a e gentil com os animais, pois eles possuem as suas peculiaridades que devem ser respeitadas.

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