As 5 liberdades do bem-estar animal

As 5 liberdades do bem-estar animal

Não sabe o que são as 5 liberdades do bem-estar animal? Antes de começar a trabalhar com um cachorro pensando que tem possíveis problemas de comportamento devemos perguntar-nos se as suas 5 liberdades estão garantidas.

Cumprir com este requisito básico permite-nos medir o nível de bem-estar no nosso animal e certificar-nos que, embora mostre um comportamento ou outro, o nosso pet encontra-se mentalmente bem na medida do possível e do que lhe podemos dar.

Você garante as 5 liberdades do bem-estar animal? Descubra em seguida neste artigo do Perito Animal.

Livre de sede, fome ou má nutrição

Embora nos pareça algo impensável, que o nosso animais possa ter sede ou fome, em algumas ocasiões pode acontecer sem que nos tenhamos dado conta. Como?

A água deve estar sempre disponível para o seu animal de estimação incluindo à noite, ou seja, antes de você ir dormir deve confirmar que o animal tem água. No inverno e especialmente se vivemos em um local frio devemos certificar-nos que a camada superior da água não congelou, para evitar que isso aconteça ponha a água dentro de casa.

Quanto à comida é importante que se saiba que tipo de alimento é que nosso animal de estimação precisa, sendo que deve ser sempre de qualidade. Pode pensar que lhe dá um alimento muito bom e em quantidade embora na realidade isso possa não ser bem assim. Identifique os sinais que o seu pet lhe dá.

Livre de desconforto

O conforto é algo básico que depende diretamente do ambiente que o seu animal deve ter no dia a dia. Deve ter uma cama, um ninho ou uma toca confortável onde possa relaxar e descansar, uma temperatura ambiente estável, brinquedos e acessórios para se distrair assim como a segurança e tranquilidade de que se encontra num local confortável. Os animais de estimação de idade avançara como cães e gatos precisam de um conforto extra devido à sua situação e condição física.

Livre de dor e doenças

Não podemos afirmar que temos um cão que cumpre as 5 liberdades se este tiver alguma doença ou dor. Lembre-se que embora não sofra uma infeção por parasitas ou uma doença grave, problemas como a artrose canina ou a conjuntivite nos gatos podem criar-lhe mal-estar generalizado que o fará agir de uma forma menos amigável.

Preste atenção aos sinais que podem indicar mal-estar no seu animal de estimação quer seja um gato, cão ou inclusivamente um hamster. É muito importante que os revise periodicamente uma vez que eles não conseguem dizer-nos que se sentem mal.

Conheça as doenças mais comuns nos gatos.

Liberdade de se expressarem

O cachorro deve poder expressar-se livremente no meio em que vive e habita, por esse motivo é fundamental ter uma boa comunicação com o nosso animal de estimação e saber o que precisa:

  • Deixe-o explorar e cheirar: Isso permitirá adaptar-se ao ambiente em que vive, identificar os animais de estimação que vivem à sua volta, situar-se em um determinado local, realizar as suas tarefas diárias de procura por alimento (como faria na natureza) etc.
  • Atividade: É muito importante que o seu cachorro pode fazer todo o exercício que precisa, só dessa forma é que ficará livre de stress, estará mais feliz e realizado. É muito importante que respeite este ponto.
  • Contato com as pessoas: Os cães que passaram toda a sua vida junto com pessoas desejam o contato com elas, faz com que se sintam socializados e felizes. Por vezes podem chegar a gerar estereotipias só para que lhes prestemos atenção e lhes demos carinho. Não deixe de mimar o seu cachorro, gato ou qualquer outro animal que esteja acostumado à sua presença e mimos. Se não o fizer pode criar um grave problema de ansiedade ou depressão.
  • Contato com outros animais de estimação: Se o seu animal doméstico conviveu com outros da sua espécie ou de outra,pode deprimir se ficar sozinho.

Livre de medo e stress

Por fim e para acabar a lista das 5 liberdades do bem-estar animal devemos certificar-nos de que o nosso animal não sofre de medo ou stress, e esta é a parte complicada de conseguir porque nem sempre sabemos quais são os seus receios, assim sendo aconselhamos que:

  • Não o force a relacionar-se se não lhe apetece
  • Premeie a calma e tranquilidade
  • Não o castigue nunca através da força física
  • Ensine-o a perceber o "NÃO"
  • Use sempre o reforço positivo
  • Não gere situações que o façam passar mal
  • Identifique os seus medos e tente fazer com que ele os supre sempre acompanhado de um especialista

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