Animais albinos - Informações, exemplos e fotos

Animais albinos - Informações, exemplos e fotos
Imagem: Leão albino

A coloração da pele e da pelagem é uma das características que permitem distinguir espécies diferentes. No entanto, existem alguns espécimes da fauna cuja aparência não corresponde aos membros de suas espécies: são os animais albinos.

A ausência de pigmentação é um fenômeno que afeta variedades da flora e fauna, incluindo os seres humanos. O que causa essa aparência curiosa? Isso afeta a vida de quem tem pele e pelos brancos? Responderemos a essas e outras perguntas neste artigo do PeritoAnimal sobre albinismo em animais, com informações, exemplos e fotos. Continue lendo!

Albinismo em animais

Certamente você sabe que o albinismo implica que o indivíduo afetado tem a pele e pelos muito brancos. Você pode ter visto fotografias de pessoas assim, ou mesmo ter conhecido alguma. No entanto, esse fenômeno não é exclusivo dos seres humanos e também ocorre na vida selvagem.

Para falar sobre o albinismo em animais, do que se trata e por que ocorre, é necessário dizer que este é um distúrbio genético herdado. Consiste na ausência de melanina no pelo, pele e íris, mas o que é melanina? A melanina é composta de tirosina, um aminoácido que os melanócitos transformam no pigmento necessário para dar cor aos animais. Além disso, a presença de melanina protege os indivíduos dos efeitos perigosos do sol.

A hipopigmentação ou albinismo é a incapacidade do organismo de produzir melanina, portanto, indivíduos com esse problema têm uma aparência muito particular. O albinismo é hereditário, mas também recessivo, por isso é necessário que ambos os pais possuam o gene para que a prole nasça com esse distúrbio.

Tipos de albinismo em animais

O albinismo ocorre em diferentes níveis no reino animal, isso significa que, na aparência externa, nem todos os indivíduos afetados parecem extremamente pálidos ou brancos. Estes são os tipos de albinismo em animais:

  • Albinismo ocular: a falta de pigmentação só se apresenta nos olhos;
  • Albinismo completo (oculocutâneo tipo 1): afeta a pele, a pelagem e os olhos, os quais mostram diferentes tonalidades pálidas, como branco, cinza ou rosa.
  • Albinismo oculocutâneo tipo 2: o indivíduo apresenta pigmentação normal em alguma área do corpo.
  • Albinismo oculocutâneo tipo 3 e 4: O papel da tirosina é instável, de modo que os animais têm algumas características normais, além de manchas brancas ou áreas sem melanina.
Imagem: Canguru albino

Consequências do albinismo em animais

Quando o tema é animais albinos, também queremos falar sobre como esse distúrbio afeta os indivíduos. A falta de pigmentação causa as seguintes consequências:

  • Pele rosada ou acinzentada, produto da corrente sanguínea que pode ser notada através da derme incolor;
  • Olhos vermelhos ou rosados (albinismo completo) ou azuis, castanhos ou verdes (albinismo oculocutâneo 2, 3 e 4);
  • Pelagem pálida, loira, acinzentada ou branca;
  • Sensibilidade e intolerância à exposição solar prolongada;
  • Diminuição da capacidade visual;
  • Problemas auditivos.

As consequências para os animais albinos vão além da aparência física ou da redução da acuidade de alguns sentidos. Na natureza, um animal albino não possui a camuflagem necessária para se esconder de seus predadores; portanto, cores claras o tornam mais visível e propenso a ataques. Por esse motivo, a expectativa de vida na liberdade de animais albinos é reduzida.

Esse transtorno afeta qualquer espécie animal, embora seja mais comum observar albinismo completo em animais domésticos, como ratos, gatos, cachorros e coelhos. No entanto, também pode ser observado na natureza em espécies selvagens, como gorilas, cobras, tartarugas, zebras, anfíbios, girafas, crocodilos e muitos outros.

O melanismo, por sua vez, é o excesso de pigmentação e também pode ser observado em alguns animais. Você pode entender melhor essa condição no artigo sobre animais com melanismo.

Animais albinos famosos

Entre esses animais albinos também incluímos a menção de espécies com hipopigmentação que são famosos. Alguns deles já faleceram, mas ganharam muita popularidade enquanto eram vivos. Estes são alguns dos animais albinos mais famosos do mundo:

  • Snowdrop era um pinguim africano albino. Ele morreu em 2004 no zoológico do Reino Unido, onde era uma verdadeira celebridade.
  • Floco de Neve foi um dos animais albinos mais conhecidos. Não há registros de outros gorilas albinos, e este viveu no zoológico de Barcelona até 2003.
  • Claude é um crocodilo albino que vive na Califórnia, no pântano que se encontra no interior da Academia de Ciências.
  • Pearl é outro crocodilo albino fêmea avistado na Austrália.
  • Ludwing é um leão albino que vive em um zoológico em Kiev, Ucrânia.
  • Onya é um raro caso de albinismo em koalas, e atualmente vive na Austrália.
  • Desde 1991 têm ocorrido avistamentos de Migaloo, uma baleia jubarte albina que frequenta o litoral australiano.
Imagem: Macaco albino

Preservação dos animais albinos

Muitas espécies de animais estão em perigo de extinção hoje. Isso afeta indivíduos normais quanto indivíduos que sofrem de albinismo. Não há registros de animais albinos em risco de extinção, uma vez que o nascimento exige condições genéticas tão específicas que é difícil falar de uma densidade populacional composta por indivíduos com essa característica.

Apesar disso, algumas espécies, como a variedade do leão albino ou o leão branco, são frequentemente preferidas pelos caçadores devido à sua raridade. No entanto, é impossível afirmar que ela está em maior perigo do que outras variedades de leão.

Falando neles, aproveitamos para deixar esse vídeo sobre os animais selvagens da África:

Veja na galeira abaixo fotos dos animais albinos:

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Bibliografia
  • Martínez-Coronel, Matías, Bautista, Rogelio, & Verona-Trejo, Martha Isela. (2013). Albinismo platinado en Liomys pictus (Mammalia: Heteromyidae). Therya, 4 (3), 641-645.
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  • Kamaraj, B., & Purohit, R. (2014). Mutational analysis of oculocutaneous albinism: a compact review. BioMed Research International, 905472. doi:10.1155/2014/905472